3 Marcas de um falso evangelho


3 Marcas de um FALSO Evangelho
Citando o comentário de Romanos com Hernandes Dias Lopes

Hoje, dia 29/08/2015, lendo o comentário expositivo de Hernandes Dias Lopes, eu encontrei uma pequena porém rica análise do que não era o evangelho que apóstolo Paulo pregava e gostaria de compartilhar.

·         Em primeiro lugar, o evangelho que Paulo anuncia não é o evangelho da prosperidade.
         Hoje vemos florescer no mundo outro evangelho (Gl 1.6,7), um falso evangelho, o evangelho da prosperidade, e não o evangelho da cruz. Esse evangelho promete conforto, e não sacrifício; sucesso, e não renúncia; riquezas na terra, e não bem-aventurança no céu. Esse evangelho coloca o ser humano no centro, em vez de Deus. É antropocêntrico, e não teocêntrico. Nesse evangelho é Deus quem está a serviço do homem, e não o homem a serviço de Deus. Nesse evangelho é a vontade do homem que deve ser feita no céu, e não a vontade de Deus que deve ser feita na terra.
            O evangelho da prosperidade é um falso evangelho. Confunde prosperidade com salvação; riqueza na terra com bem-aventurança no céu. Troca a cruz pelo dinheiro; a bem-aventurança eterna pela prosperidade; a salvação pelo sucesso. Esse falso evangelho substitui a promessa das mansões celestiais pelas mansões da terra.
            O evangelho da prosperidade é popular, mas não é verdadeiro. Ele atrai multidões, mas não reconcilia o homem com Deus. Produz o entusiasmo da carne, mas não alivia a consciência da culpa. Enche o pecador de soberba em vez de levá-lo ao pó do arrependimento. Constrói castelos de areia na terra, mas não faz nenhuma provisão para o céu. Esse evangelho salso tem ludibriado muitos obreiros gananciosos, atraído muitas pessoas avarentas e afastando de Deus os incautos em vez de conduzi-los ao Salvador.




·         Em segundo lugar, o evangelho que Paulo anuncia não está centralizado em milagres e prodígios.

Há muitos falsos obreiros que pregam um evangelho apenas para aliviar a dor do corpo, e não para sarar as enfermidades da alma. Pregam cura, e não arrependimento; milagres, e não fé salvadora. Pregam sobre supostos direitos que o homem tem e não sobre a necessidade de esse mesmo homem se arrepender.
Precisamos reafirmar com toda convicção que Deus realiza milagres, pois ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele jamais abdicou de seu poder. Porém, o evangelho não é constituído apenas de milagres. O milagre pode abrir portas para o evangelho, mas não é o evangelho. As pessoas que mais viram milagres foram as gerações mais incrédulas. As três gerações que mais viram prodígios na História foram as pessoas que viveram nos dias de Moisés, de Elias e dos apóstolos. Essas três gerações se renderam à incredulidade. O milagre em si não é o suficiente para converter o pecador. Somente o Espírito Santo pode fazê-lo. Depois do estupendo milagre do Pentecostes, o povo ficou cheio de ceticismo, preconceito e zombaria, mas quando Pedro se levantou para pregar a Palavra os corações se derreteram.
Jesus não veio ao mundo apenas com o propósito de aliviar a dor do corpo; ele veio para salvar o homem do pecado e da ira vindoura. Sua missão principal foi morrer na crua e ressuscitar dentre os mortos para nos salvar.

·         Em terceiro lugar, o evangelho que Paulo anuncia não é o evangelho do descompromisso com o senhorio de Cristo.
 Há muitas pessoas que entram para a igreja, mas não nascem de novo. Elas fazem parte da igreja na terra, mas não da igreja do céu. Têm seu nome registrado no rol de membros da igreja, mas não no Livro da Vida. São filhos de crentes, mas não filhos de Deus. Foram batizados com água, mas não com o Espírito Santo.
São pessoas que aderiram à igreja, mas não se converteram a Cristo. Professam o nome de Cristo com seus lábios, mas o negam com suas obras. Chamam Jesus de Salvador, mas não o obedecem como Senhor. São pessoas que freqüentam a igreja, mas não mudam de vida. Professam uma coisa, mas praticam outra. Há um abismo entre o que dizem e o que fazem, entre sua teologia e sua vida.
Hoje temos visto muita adesão e pouca conversão. Muito ajuntamento e pouco quebrantamento. Muito barulho carnal e pouco choro pelo pecado. Os crentes entram para o evangelho, mas o evangelho não entra neles.
Há crentes que não têm sede de Deus nem se deleitam na Palavra de Deus. Há crentes que não oram nem se alegram em estar na cada de Deus. Ama o mundo e as coisas que há no mundo. São amigos do mundo e com ele se conformam. Há crentes que querem vivem no mundo e na igreja ao mesmo tempo. Querem servir a Deus e às riquezas. Aqueles que ainda tem apetite pelas iguarias do mundo nunca experimentaram o sabor do pão do céu, pois Jesus disse que quem comer esse pão nunca mais terá fome. Aqueles que correm para fontes do mundo jamais beberam da água da vida, pois Jesus disse que quem beber dessa água nunca mais terá sede.


Eu recomendo a leitura dos comentários expositivos de Hernandes Dias Lopes. Você pode adquiri-lo pelo site: http://hernandesdiaslopes.com.br/



Boa leitura!

O Senhor dos Reis - Daniel capítulo 2

Recomendo que acompanhe o sermão, com sua bíblia. Boa leitura.

Daniel capítulo 2


TEMA: O PODER DA ORAÇÃO E DA COMUNHÃO


INTRODUÇAO

            O capítulo 2 do livro de Daniel narra uma incrível história que ocorreu na Babilônia. Trata-se do testemunho fiel de quatro jovens, que quando tudo parecia perdido o Senhor os livrou com braço forte das investidas do mal. Esta passagem nos ensina duas coisas valiosas. Ela nos ensina o poder da oração e o poder da comunhão. Esta passagem também nos ensina que o testemunho fiel de um servo gera frutos para Deus e conseqüentemente um exemplo vivo da graça de Deus. A babilônia havia invadido e destruído Jerusalém, levando parte do povo de Deus cativo e também os utensílios do templo de Deus.
Nesse contexto de apostasia, mundanismo, infidelidade, desobediência e guerra é que Daniel cresceu. Foi nesse tempo dramático que ele viveu a sua infância e adolescência. Seria ele produto do meio? Seria ele um a mais a embrenhar-se nas sombras espessas do pecado? E nós? Como ser uma pessoa fiel a Deus num tempo assim?

SERMÃO

Daniel 2.1-3: A bíblia nos diz que no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, Deus dá uma visão ao rei, um sonho. Este sonho perturbou o seu espírito e ele perdeu o sono. Então o rei mandou chamar os magos, os astrólogos, os encantadores e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos.

Nós sabemos que Deus fala conosco por vários meios; Deus se apresentou a Moisés por meio de uma sarça ardente; Deus deu a revelação a Jacó de anjos que subiam e desciam uma escada que fazia uma ponte entre o céu e a terra, num deserto. O anjo do Senhor apareceu a José em sonho para lhe revelar que o Messias, o Filho gerado pelo Espírito Santo, que salvaria o seu povo de seus pecados estava no ventre de Maria. A bíblia nos mostra Deus falando ao coração do homem de várias maneiras, e declaro, com plena convicção de fé, que Deus fala aos nossos corações através da Tua palavra.

            Os magos, astrólogos, encantadores e caldeus pediram a o rei que lhes revelasse o sonho para que eles dessem a devida interpretação. Mas, Nabucodonosor era esperto, e disse que não lhes revelaria o sonho, mas que eles deveriam descobrir o que o rei sonhou, e logo em seguida que interpretassem. Com muito medo, os sábios que o rei chamou pediram novamente para que o rei contasse o sonho para que pudessem interpretar. Novamente, furioso, Nabucodonosor exigiu que eles descobrissem o que ele havia sonhado, até que os sábios disseram: “Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei; pois nenhum rei há, grande ou dominador, que requeira coisas semelhantes de algum mago, ou astrólogo, ou caldeu. Porque o assunto que o rei requer é difícil; e ninguém há que o possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne” (10,11).
Existe uma verdade e uma correção a ser ressaltada na resposta dos sábios: A verdade, é que de fato ninguém há sobre a terra que possa discernir o que é espiritual por si só. A pessoa pode estudar toda ciência do mundo, mas como escreveu o apóstolo Paulo em 1ª Coríntios 2.14 “... O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente”, é por isso que nos ajoelhamos perante o Pai, clamando pelo sangue de Jesus para que o Espírito Santo nos dê o discernimento. Os sábios do rei disseram que só os “deuses” podiam fazer o que Nabucodonosor lhes pediu, mas o que eles não sabiam (e o que o mundo atual não sabe) é que desde a fundação do mundo até a consumação existe só um Deus e um só Senhor, a saber Jesus Cristo o filho de Deus.
Furioso Nabucodonosor emitiu um decreto para que matassem todos os sábios, e buscaram a Daniel e seus companheiros para que fossem mortos (já que faziam parte dos sábios da babilônia). Então Daniel pediu ao rei que lhe desse tempo para que lhe pudesse dar a interpretação do sonho.

Versículo 17: “Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros; 18 Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o restante dos sábios da Babilônia.
Temos aqui, duas atitudes importantes a se fazer em um momento difícil. A primeira é que Daniel diante de tamanho problema não se fechou, não se isolou, e nem fez como Nabucodonosor confiando em pessoas desde mundo para resolve-lo. Daniel procurou seus irmãos, seus companheiros na fé para que ajudassem na causa com suas orações. É assim que nós devemos proceder quando estamos em apuros. Não há ninguém neste mundo que conhece melhor a sua causa do que o próprio Deus; e é através da comunhão da igreja que Ele age milagrosamente para o bem daqueles que o ama. Como disse o apóstolo Paulo: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Percebam, que ele não diz “As melhores coisas”. Ele diz “Todas as coisas”, até mesmo as provações.
A segunda atitude é que Daniel solicita a seus irmãos que pedissem misericórdia ao Deus do céu. Certa feita, conversando com um colega de serviço, ele me disse que tinha vergonha de orar quando fazia uma coisa errada, e não orava. Daniel, inspirado pelo Espírito Santo acerta ao dizer para que seus irmãos pedissem por misericórdia, eles haviam sido fiéis a Deus até aquele momento, irrepreensíveis aos olhos humanos, e mesmo assim pediram por misericórdia. Isso nos ensina que não devemos, em momento algum chegarmos a Deus e pedir algum favor porque nós merecemos. Você pode se abster das coisas deste mundo como Daniel fez, pode orar três ou mais vezes por dia como Daniel orava, jejuar como Daniel jejuava e mesmo assim deve pedir uma benção a Deus por misericórdia e pela Sua graça e não por nossos próprios méritos. Ai de nós se recebêssemos de Deus àquilo que merecemos, a pior coisa que o homem pode fazer é orar a Deus dizendo “Pai, me dê tudo que eu mereço”.  Desde a queda do homem no éden o coração humano nasce inclinado para praticar o mal, mas pela graça e misericórdia, Deus enviou seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna, nos lavando em teu sangue, nos purificando de nossos pecados e ainda nos adota como filhos para com Ele morarmos na eternidade. Ou seja, peça a Deus pela sua misericórdia diariamente, Deus não pode ser colocado contra a parede.

Versículo 19: Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu.
Este versículo mostra, porque todos os dias, a igreja está louvando e exaltando o nome do Senhor. A igreja glorifica porque é Deus quem nos guarda, é Deus quem nos sustenta, é Deus quem nos livra das setas do inimigo, é Deus quem enviou seu Filho amado para levar sobre si o juízo de nossos pecados. É este Filho, Jesus, que nos purifica em teu sangue. Jesus é o advogado que nos defenderá naquele grande dia, onde haverá fortes testemunhas contra nós - nossas obras, omissões, nossos desejos e pensamentos. É por isso que a igreja, assim como Daniel, louva ao Senhor com toda a sua força, e por sua vez, anunciando Maranata o Senhor Jesus vem!
Agora Daniel vai de encontro a Nabucodonosor, e fala para o rei que “há um Deus no céu, o qual revela os mistérios” (28).  Em seguida, do versículo 31 ao 45 é narrado o sonho do rei e a sua interpretação. Daniel diz ao rei: “você sonhou com uma estátua, imensa, cujo esplendor era excelente que estava em pé; e a sua aparência era terrível. A cabeça da estátua era de ouro, o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e suas coxas de cobre; as pernas de ferro; e os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.” (32-33).
Em seguida a parte mais importante da visão:
Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.” – Daniel 2.34,35.
Cada parte da estátua que o rei viu, representava um reino, Deus estava lhe revelando o futuro da história do mundo. Nabucodonosor era o cabeça de ouro, e em seguida se levantaria outro reino poderoso e assim sucessivamente. No verso 37 Daniel revela ao rei, que todo poder que ele tem, foi dado por Deus. Nabucodonosor foi uma vara usada por Deus para corrigir seu povo; uma ferramenta de correção. Tudo fazia parte do plano soberano de Deus, e Nabucodonosor precisava entender que ele era apenas vara e não quem a manejava. Para entender isto, Deus precisou colocá-lo para viver como um animal, junto aos animais do campo posteriormente.
As profecias de Daniel se cumpriram, a Babilônia caiu sendo dominada pelos Medos e Persas, em seguida a Grécia tomou o poder e depois Roma. Não irei me aprofundar agora nestes reinos poderosos que Deus levantou, mas é oportuno dar a devida atenção a pedra, que foi cortada sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua e a esmiuçou (35-36). Esta pedra é Jesus Cristo o nosso Senhor. Mesmo, na dispensação do antigo testamento, Deus já revelara a vinda do Senhor Jesus. A babilônia, que era o reino mais poderoso da época caiu, em seguida o reino dos Medos e Persas, logo após a Grécia e Roma. Deus levantou todos estes reinos poderosos com um propósito, e o plano final de Deus para o mundo, é que venha o Rei dos reis, e Senhor dos senhores para buscar a sua igreja, e neste dia não haverá lugar para nenhum poder que não seja o poder da glória de Cristo com seu exército de anjos. Jesus voltará! Este deve ser o grito da igreja!
Para finalizar, o versículo 47 é como a cereja que é colocada no final do bolo. O testemunho correto de um servo de Deus sempre gera frutos. Daniel foi fiel a Deus em tudo, em seu momento de grande aflição, ao invés de procurar os sábios do mundo procurou seus irmãos para recorrerem juntos ao Deus do impossível. Saiba que a um coração contrito e quebrantado o Senhor não desprezará. Como disse Jesus: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6.37).
Assim diz o versículo 47: “Respondeu o rei a Daniel: Em verdade, vosso Deus é Deus dos deuses, o Senhor dos reis e revelador dos mistérios, pois pudeste revelar este mistério.”.
Este é o nosso Deus. O Deus que quando quer livrar seu servo de quaisquer perigo, o faz eficazmente. É o Deus que revela mistérios, o Deus que conhece o passado o presente e o futuro. O Deus sacrifica seu único filho para salvar pecadores e nos dá poder através do Espírito Santo a cada dia, para sermos como Cristo e seguir os Teus caminhos. É o Deus que faz até o homem mais poderoso do mundo se prostrar e confessar a Tua glória. Este é o Deus que te convida a arrepender-se de seus pecados, morrer para este mundo e viver em novidade de espírito. Louvado seja o Teu nome, para todo o sempre, amém.

Julio Celestino
28/09/2015


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